terça-feira, 24 de agosto de 2010

Credo dos Apóstolos

(Séculos III e IV)


Creio em Deus Pai Todo-Poderoso, Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu Filho unigênito, nosso Senhor; concebido pelo Espírito Santo e nascido da Virgem Maria; que padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado,2 e ao terceiro dia ressurgiu dos mortos; que subiu ao céu e assentou-se à direita do Pai Todo-Poderoso, de onde há de vir para julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo, na santa igreja católica, na comunhão dos santos, na remissão de pecados, na ressurreição da carne e na vida eterna. Amém.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

DA FÉ SALVADORA

CAPÍTULO XIV


I. A graça da fé, pela qual os eleitos são habilitados a crer para a salvação das suas almas, é a obra que o Espírito de Cristo faz nos corações deles, e é ordinariamente operada pelo ministério da palavra; por esse ministério, bem como pela administração dos sacramentos e pela oração, ela é aumentada e fortalecida.

Heb. 10:39; II Cor. 4:13; Ef. 1:17-20, e 2:8; Mat. 28:19-20; Rom. 10:14, 17: I Cor. 1:21; I Ped. 2:2; Rom. 1:16-17; Luc. 22:19; João 6:54-56; Rom. 6:11; Luc. 17:5, e 22:32.

II. Por essa fé o cristão, segundo a autoridade do mesmo Deus que fala em sua palavra, crê ser verdade tudo quanto nela é revelado, e age de conformidade com aquilo que cada passagem contém em particular, prestando obediência aos mandamentos, tremendo às ameaças e abraçando as promessas de Deus para esta vida e para a futura; porém os principais atos de fé salvadora são - aceitar e receber a Cristo e firmar-se só nele para a justificação, santificação e vida eterna, isto em virtude do pacto da graça.

João 6:42; I Tess. 2:13; I João 5:10; At. 24:14; Mat. 22:37-40; Rom. 16:26; Isa. 66:2; Heb. 11:13; I Tim. 6:8; João1:12; At. 16:31; Gal. 2:20; At. 15: 11.

III. Esta fé é de diferentes graus, é fraca ou forte; pode ser muitas vezes e de muitos modos assaltada e enfraquecida, mas sempre alcança a vitória, atingindo em muitos a uma perfeita segurança em Cristo, que é não somente o autor, como também o consumador da fé.

Rom. 4:19-20; Mat. 6:30, e 5: 10; Ef. 6:16; I João 4:5; Heb. 6:11, 12, 10:22 e 12:2.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

BOAS OBRAS

CAPÍTULO XVI


I. Boas obras são somente aquelas que Deus ordena em sua santa palavra, não as que, sem autoridade dela, são aconselhadas pelos homens movidos de um zelo cego ou sob qualquer outro pretexto de boa intenção.

Miq. 6:8; Rom. 12:2; Heb. 13:21; Mat. I5:9; Isa. 29:13; I Ped. 1:18; João 16:2; Rom. 10:2;1 Sam. I5:22; Deut. 10:12-13; Col. 2:16, 17, 20-23.

II. Estas boas obras, feitas em obediência aos mandamentos de Deus, são o fruto e as evidências de uma fé viva e verdadeira; por elas os crentes manifestam a sua gratidão, robustecem a sua confiança, edificam os seus irmãos, adornam a profissão do Evangelho, tapam a boca aos adversários e glorificam a Deus, cuja feitura são, criados em Jesus Cristo para isso mesmo, a fim de que, tendo o seu fruto em santificação, tenham no fim a vida eterna.

Tiago 2:18, 22; Sal. 116-12-13; I Ped. 2:9; I João 2:3,5; II Ped. 1:5-10; II Cor. 9:2; Mat. 5:16; I Tim. 4:12; Tito 2:5, 912; I Tim. 6:1; I Pedro. 2:12, 15; Fil. 1,11; João 15:8; Ef. 2:10; Rom. 6:22.

III. O poder de fazer boas obras não é de modo algum dos próprios fiéis, mas provém inteiramente do Espírito de Cristo. A fim de que sejam para isso habilitados, é necessário, além da graça que já receberam, uma influência positiva do mesmo Espírito Santo para obrar neles o querer e o perfazer segundo o seu beneplácito; contudo, não devem por isso tornar-se negligentes, como se não fossem obrigados a cumprir qualquer dever senão quando movidos especialmente pelo Espírito, mas devem esforçar-se por estimular a graça de Deus que há neles.

João I5:4-6; Luc. 11:13; Fil. 2:13, e 4:13; II Cor. 3:5; Ef. 3:16; Fil. 2:12; Heb. 6:11-12; Isa. 64:7.

IV. Os que alcançam pela sua obediência a maior perfeição possível nesta vida estão tão longe de exceder as suas obrigações e fazer mais do que Deus requer, que são deficientes em muitas coisas que são obrigados a fazer.

Luc. 17: 10; Gal. 5: 17.

V. Não podemos, pelas nossas melhores obras, merecer da mão de Deus perdão de pecado ou a vida eterna, porque é grande a desproporção que há entre eles e a glória porvir, e infinita a distância que vai de nós a Deus, a quem não podemos ser úteis por meio delas, nem satisfazer pela dívida dos nossos pecados anteriores; e porque, como boas, procedem do Espírito e, como nossas, são impuras e misturadas com tanta fraqueza e imperfeição, que não podem suportar a severidade do juízo de Deus; assim, depois que tivermos feito tudo quanto podemos, temos cumprido tão somente, o nosso dever, e somos servos inúteis.

Rom. 3:20, e 4:2,4, 6; Ef. 2:8-9; Luc. 17:lO;Gal. 5:2223; Isa. 64-6; Sal. 143, 2, e 130:3.

VI. Não obstante o que havemos dito, sendo aceitas por meio de Cristo as pessoas dos crentes, também são aceitas nele as boas obras deles, não como se fossem, nesta vida, inteiramente puras e irrepreensíveis à vista de Deus, mas porque Deus considerando-as em seu Filho, é servido aceitar e recompensar aquilo que é sincero, embora seja acompanhado de muitas fraquezas e imperfeições.

Ef. 1:6; I Ped. 2:5; Sal. 143:2; II Cor. 8:12; Heb. 6:10; Mat. 2,5:21, 23.

VII. As obras feitas pelos não regenerados, embora sejam, quanto à matéria, coisas que Deus ordena, e úteis tanto a si mesmos como aos outros, contudo, porque procedem de corações não purificados pela fé, não são feitas devidamente - segundo a palavra; - nem para um fim justo - a glória de Deus; são pecaminosas e não podem agradar a Deus, nem preparar o homem para receber a graça de Deus; não obstante, o negligenciá-las é ainda mais pecaminoso e ofensivo a Deus.

II Reis 10:30, 31; Fil. 1:15-16, 18; Heb. 11:4, 6; Mar. 10:20-21; I Cor. 13:3; Isa. 1:12; Mat. 6:2, 5, 16; Ag. 2:14; Amós 5:21-22; Mar. 7:6-7; Sal. 14:4; e 36:3; Mat. 2,5:41-45, e 23:23.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Calvinismo passado e do presente
Calvinismo é um ramo da Igreja Protestante baseada nos ensinamentos do reformador francês João Calvino (1509-1564). O princípio mais fundamental da crença calvinista é que Deus é soberano. Além dessa crença fundamental, existem cinco princípios do calvinismo, que por vezes são ensinadas usando o acrônimo TULIP:

•Depravação Total é a crença de que a humanidade não pode ser salvo sem a graça de Deus. Isto é devido ao pecado original ou a queda do homem no Jardim do Éden.
•eleição incondicional é a crença de que os poucos indivíduos que conseguem fazê-lo salvação pela graça de Deus, não por suas próprias boas obras.
•expiação limitada significa que Cristo morreu somente por aqueles indivíduos que são predestinados para a salvação, não para o mundo em geral.
•graça irresistível dita que os indivíduos que são predestinados para a salvação não pode rejeitar a graça de Deus.
•Perseverança dos Santos é muitas vezes referida como "uma vez salvo sempre salvo", isto é, os eleitos escolhidos para a salvação não pode perder esse privilégio.
Calvinistas admitem que os homens podem são capazes de boas obras, sem a mão orientadora de Deus, mas insistem que esses atos são imperfeitos. Atos de caridade, sem a influência de Deus são manchadas e servem apenas para o ego do curso doadores. Uma crença adicional que guia a Igreja calvinista moderno é o princípio regulador do culto. Isto significa que todos os elementos necessários para a adoração são descritos na Bíblia. Os instrumentos musicais eram proibidos nos cultos de João Calvino, porque a teoria de que os instrumentos musicais não eram usados nas igrejas do Novo Testamento. igrejas modernas pincel de lado essa crença e adicione a cantar e os instrumentos de seus serviços.

crença calvinista está experimentando uma nova popularidade na América do Norte, segundo a revista Time escritor David Van Biema. Seu artigo sobre Neo calvinismo está incluído no 12 março de 2009 o artigo "10 Idéias de Mudar o Mundo neste momento." O sistema de crença um tanto rígida parece ter um apelo crescente para os indivíduos inundado por um vale tudo moral. Os porta-vozes novas para Neo calvinismo incluem John Piper de Minneapolis, Mark Driscoll de Seattle, e Albert Mohler, presidente do Seminário Sul da Convenção Batista do Sul.

http://www.lgmarshall.org/calvinism/

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Da Pedofilia e Outras Filias
Sex, 16 de Abril de 2010 00:23
Reflexão Episcopal





Da Pedofilia e Outras Filias



Uma manhã de sábado, e eu me encontrava no “cafezinho” do térreo do Shopping Center Tacaruna, entre Recife e Olinda, quando um senhor de seus 80 anos, mas ainda com vigor, se aproximou de nós e disse: “Veja como são as coisas. Sou um homem feliz. Tenho mais de 50 anos de casado, uma esposa maravilhosa, filhos e netos ajustados. Mas, se fosse hoje, eu não poderia ter a oportunidade que tive na vida. Seria rejeitado como ‘pedófilo’, pois me casei com quase 30 anos com uma jovem de 14, o que era comum para a minha geração”.



E aí me lembrei de meus avós paternos: “seu” Manoel casou com 28 anos e dona “Mãezinha” (Josefa) com 15 anos (noivara com 14), e gerou meu pai, Edward, aos 16 anos. Viveram mais de 50 anos de casados, e geraram 10 filhos. Um pastor anglicano – de geração mais recente – passou por experiência semelhante.



Como dizia Cícero: “Ó Tempo! Ó Costumes!”.



No final do século XIX os brancos viviam em torno de 21 anos e os negros em torno de 19. Em meados do século passado essa expectativa de vida tinha aumentado um pouco mais de uma década. Somente na segunda metade do século XX, com vacinas, antibióticos, higiene, alimentação, esportes, educação é que a expectativa de vida veio em um crescendo rápido. Antes se saía diretamente da infância para a idade adulta. O conceito (e o próprio termo) “adolescente” é muito recente. A mulher foi para o mercado de trabalho e para a universidade, se passou a casar e gerar filhos cada vez mais tarde. Hoje já se fala em uma “adolescência estendida”: marmanjos e marmanjas entre 25 e 30 anos “pendurados” na casa dos pais.



Na tradição oriental – inclusive em Israel – uma jovem estaria passível de se casar após a terceira menstruação.



Muito do que se discute hoje em termos de “relações pré-conjugais” ou “relações pré-cerimoniais” não passa de reconhecimento que a natureza violentada, com sua práxis milenar, cobra do celibato/castidade forçados pela cultura e pela economia. Dos 18/15 anos dos seus avós para os 28/25 anos dos seus pais, e não se sabe quanto espera para si. “Quem ama espera?”. E quem inventou esse negócio de esperar? Ter diploma, bom emprego, casa, carro, não fazem parte da biologia...



Vem, então, a pergunta, variando de época, lugar e cultura: qual a idade limite para uma iniciação sexual lícita: 18? 16? 14? Isso não é uma pergunta retórica, pois passa a constar do Direito Penal atual. No Brasil, passamos a adotar um “original” conceito de presunção de estupro, mesmo que não tenha havido violência e tenha havido consentimento ou cooperação da menor, tomando-se em conta apenas o elemento idade.



Um camponês iletrado e uma menor urbana escolarizada e “escolada”: quem corrompe quem? A literatura nos brinda o tema com obras como Lolita, de Nobocov.



Há uma diferença entre violência e corrupção de menores de relações por mútuo consentimento. A história da cultura, a história da moral, e a história do Direito, nos atestam a mutabilidade (e a relatividade) desses conceitos.



E o que dizer da gerontofilia, que é a preferência sexual por pessoas mais velhas? E isso acontece, cada vez mais, entre homens e mulheres, apesar da censura social ainda subsistir. Tenho um amigo meu que tem essa preferência, e tem sofrido muita incompreensão.



Estou falando, nesse texto de relações heterossexuais e não homossexuais, de vontade livre e não-violenta. Os textos bíblicos e a história da Igreja nos são pródigos em exemplos de amor sincero, verdadeiro e aprovados por Deus – inclusive de líderes – entre pessoas de idades diferentes.



Daí termos cuidado com o “politicamente correto” (moralismo de esquerda), os exageros e os extremismos na normatização e na criminalização da vida e dos afetos.



Nem só de condenação penal aos psicopatas e delinquentes, nem só de condenação social e moral às menores pobres sexualmente ativas e reprodutoras, se esgota a afetividade entre as gerações.



Recife (PE), 16 de abril de 2010,

Anno Domini.

+Dom Robinson Cavalcanti, ose

Bispo Diocesano

http://www.dar.org.br/bispo/50-artigos/1035-da-pedofilia-e-outras-filias.html

terça-feira, 2 de março de 2010

Hino nº 61 do Hinário Novo Cântico

Graças dou por esta vida,
Pelo bem que revelou,
Graças dou pelo futuro
E por tudo que passou.
Pelas bênçãos derramadas,
Pelo amor, pela aflição,
Pelas graças reveladas,
Graças dou pelo perdão.

Graças pelo azul celeste
E por nuvens que há também,
Pelas rosas do caminho
E os espinhos que elas têm,
Pelas noites desta vida,
Pela estrela que brilhou,
Pela prece respondida
E a esperança que falhou.

Pela cruz e o sofrimento
E, afinal, ressurreição,
Pelo amor que é sem medida,
Pela paz no coração;
Pela lágrima vertida
E o consolo que é sem par,
Pelo dom da eterna vida
Sempre graças hei de dar.

(Hino nº 61 do Hinário Novo Cântico).

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Innell James Packer


Esboço biográfico










Innell James Packer (nascido em Gloucester, Inglaterra) é um britânico-canadense nascido teólogo cristão na tradição anglicana calvinista. Ele serve atualmente como a Câmara de Professor Governadores de Teologia no Regent College em Vancouver, Columbia Britânica. Ele é considerado um dos mais importantes teólogos evangélicos do final do século 20.

O filho de um funcionário da Great Western Railway, Packer ganhou uma bolsa de estudos na Universidade de Oxford. Ele foi educado na faculdade de Corpus Christi, a obtenção dos graus de Bachelor of Arts (1948), Master of Arts (1952), e Doctor of Philosophy (1955).

Era como um estudante em Oxford, onde conheceu CS Lewis, cujos ensinamentos se tornaria uma grande influência em sua vida. Em uma reunião da Comissão Inter-Colegial Oxford União Cristã, Packer entregou sua vida ao serviço cristão.

Ele passou um breve tempo ensinando grego na Faculdade Teológica de Oak Hill, em Londres, e em 1949 entrou Wycliffe Hall, Oxford para estudar teologia. Foi ordenado diácono (1952) e sacerdote (1953), na Igreja da Inglaterra, no qual ele se tornou reconhecido como um líder do movimento evangélico. Ele foi assistente de Curate Harborne Heath em Birmingham 1952-54 e professor Tyndale Hall, Bristol 1955-61. Ele era bibliotecário da Latimer House, Oxford 1961-62 e 1962-69 principal. Em 1970 ele tornou-se director da Tyndale Hall, Bristol, e desde 1971 até 1979 Prinicipal era associado da Trinity College, em Bristol, que tinha sido formada a partir da fusão de Tyndale Hall com Clifton College e Dalton-Casa de S. Miguel.

Em 1978, ele assinou a Declaração de Chicago sobre a Inerrância bíblica, que reafirmou uma posição conservadora sobre a inerrância bíblica.

Em 1979, Packer se mudou para Vancouver para ocupar uma posição no Regent College, acabou sendo nomeado o primeiro Sangwoo Youtong Chee professor de Teologia, cargo que ocupou até sua aposentadoria. Um prolífico escritor e palestrante freqüente, embora melhor conhecido por um único livro, "Conhecer a Deus"Packer é considerado conservador em círculos protestantes como um dos teólogos mais importantes da era moderna. Ele é um colaborador freqüente e um editor executivo da Christianity Today. Nos últimos anos, tornou-se um franco defensor do movimento ecumênico mas acredita que a unidade não deve vir à custa de abandonar a doutrina ortodoxa protestante. entanto, sua defesa do ecumenismo trouxe fortes críticas de alguns conservadores, especialmente após a publicação do livro Evangélicos e Católicos Juntos: Rumo a uma missão comum (ed. Charles Colson, Richard J. Neuhaus), no qual Packer foi um dos colaboradores.

Packer serviu como editor geral de Inglês Standard Version, uma revisão Evangélica da Revised Standard Version da Bíblia. Ele agora está trabalhando em seu magnum opus, uma teologia sistemática. (Fonte: WIKIPEDIA)

Packer serviu como editor geral de Inglês Standard Version da Bíblia (2001), uma revisão Evangélica da Revised Standard Version de 1971.